24 de jul. de 2015

Projeto BC: Literatura em Movimento – Tema de Julho: Vitimismo

Oi meu povo e minha pova, o mês de julho está quase se encerrando e o blog esteve quase que paralisado, “N’s” motivos provocaram esta queda brusca na produtividade do Dialética Proposital, mas como não poderia deixar de ser, os problemas foram colocados de lado, os empecilhos e obstáculos superados, para trazer a vocês mais um tema sensacional do Projeto Blogagem Coletiva Literatura em Movimento.

Se ainda não sabe o que é o projeto clique aqui.

E este mês o tema proposto pelas meninas organizadoras, foi algo que veio a calhar, algo que pretendia ter escrito já a algum tempo, mas devido aos já citados motivos acabei por impeli-lo até o esquecimento.

Escrever para este projeto tem sido de um prazer insano, pois, tem me permitido escrever sobre coisas e da forma que eu quero/gosto/sinto, e este mês não será diferente.

O tema para o Projeto BC: Literatura em Movimento é:

Para responder a este tema, escolhi um assunto que vem gerando polemica não apenas nas redes sociais, como no cotidiano brasileiro, incluindo as bancadas do Congresso Nacional.

O Preconceito de Gênero.

A alienação secular provocada pelo retrocesso cultural, ou mesmo pelo fanatismo religioso ou ainda pelo comodismo masculino, tem provocado sintomas avassaladores na nossa sociedade, ao ponto, de presenciarmos crimes gravíssimos em represália ao direito de ser o que é.

Segundo o Wikipédia: Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, culturas, lugares ou tradições consideradas diferentes ou "estranhos". Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial", cultural e "sexual".

O preconceito de gênero é comumente atribuído ao sexo feminino, tendo em vista os constantes movimentos pró-feministas, ou a julgamentos e atitudes nada positivos presentes no dia-a-dia do brasileiro, atitudes que estampam tabloides, noticiários televisivos, postagens em redes sociais, conversas de tias, ou rodinhas juvenis.

O que acontece é que o preconceito ao gênero, não se limita ao sexo feminino em si, vai além disso, passa pelo machismo, pelo feminismo, (misoginia e misandria), pela homofobia, heterofobia, lesbofobia e outras inúmeras nomenclaturas comumente usadas durante discursos inflamadas pelo ódio, e que nada mais é do que o conceito nominado como sexismo.

Sexismo é o termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam determinado gênero ou orientação sexual em detrimento de outro gênero (ou orientação sexual). 

 

O preconceito de gênero é individualista ou coletivo, é algo intrínseco ao ser humano, uma doutrina arraigada no nosso passado recente e alimentado pela flâmula do falso moralismo. É uma doença cancerígena que cresce a olhos vistos e ameaça à soberania da globalização.

É evidente que algo tão nocivo a sociedade é uma afronta ao processo de globalização e crescimento que se apresenta em nossos horizontes, porém é visto como algo banal, ou apenas hipocrisia de minorias excluídas, mas de fato, a descriminação ou preconceito de gênero é algo mais que isso. É excludente, extremista e impiedoso.

O nosso país que cresce a passos de tartaruga presenciou inúmeras lutas pelos direitos igualitários de gênero, e mesmo assim convive diariamente com situações radicais e até mesmo com situações veladas de ódio e desprezo pelo que é diferente.

Como citado pelo ator Pedro Malta em um texto intitulado Cinquenta Tons de Hipocrisia, publicado em seu site:

O feminismo pelo qual as mulheres queimaram sutiãs a tanto tempo ficou só na intenção, hoje entre a maioria delas qualquer sutiã em queima de estoque chama muito mais atenção. Toda a vontade de libertação foi domesticada pelo aceitável: nem tão dona-de-casa, nem tão mal falada.”

As herdeiras deste passado glamoroso e árduo se tornaram complacentes aos crimes perpetrados ao seu gênero, o feminismo deixou de ser uma causa para se tornar “modinha” título utilizado por hedonistas em busca da realização de seus desejos e prazeres. Motivação para perseguição e contendas passageiras, deixando de figurar entre as ações que aceleraram a roda do progresso para se eternizar como motivos utilizados por garotinhas enciumadas e filinhas de papai quando sua vontade é negada.

As mesmas mulheres que se intitulam feministas, são aquelas que se “jogam” nos bailes funk ao som de MC’s com músicas de duplo sentido que não apenas denigrem a imagem da mulher, como a rebaixa ao chamado sexo frágil e as hostiliza da pior maneira possível.

São essas mesmas mulheres que seguem à risca o conselho deixado por Anitta na música blá blá blá.

“Vou rebolar só porque você não gosta
Se não quiser me olhar, vira de costas
Você vai ter que aturar
Porque eu vim pra te provocar
E para de falar, blá blá blá”

Devo dizer que nem todas aquelas que se intitulam feministas são como as descritas acima, há aquelas que não se renderam ao conceito forjado e imposto pelo discurso elitista e sexista da cultura brasileira, que ainda lutam contra o paternalismo ofensivo e o moralismo extremo.

Infelizmente ainda há poucos que as enxergam como reacionárias, nobres lutadoras que são, são estes que ainda se rendem a coisificação da mulher, aqueles que ainda acreditam que “o lugar de mulher é no tanque ou na cama”, que domestica e marginaliza a mulher intitulando-as de “sexo frágil”.

Fonte: Jornal Pequeno

Esses seres de visão deturpada e incapacitados de julgamentos concretos, são os classificados como machistas. Homens em geral que veem a mulher como um patrimônio ou porque não dizer um animal que dever ser administrado a “vara e ferro”.

O chauvinismo masculino assim como todos os conceitos atribuídos ao preconceito de gênero é um retrocesso social, já que na visão de seus adeptos a mulher seria inferior ao homem.

Na verdade, aqueles que o seguem sentem uma necessidade gravíssima de retornarem ao tempo pré-moderno.

Na Roma Antiga a mulher vivia sob tutela perpétua, jamais gozando de autonomia patrimonial ou política, ficando sob o gerenciamento do pater familias, do marido ou de um tutor, caso ausentes os dois.”

Os machistas se prendem ao direito de julgarem-se superiores as mulheres, seres caracterizados mesmo em textos bíblicos como algo submisso e incapaz de viver ou agir por conta própria.

Esses homens que praticam esse preconceito estampado de forma viril praticam a chamada misoginia definida pelo sociólogo Allan G. Johnson, como:

"A [misoginia] é um aspecto central do preconceito sexista e ideológico, e, como tal, é uma base importante para a opressão de mulheres em sociedades dominadas pelo homem. A misoginia é manifestada em várias formas diferentes, de piadas, pornografia e violência ao autodesprezo que as mulheres são ensinadas a sentir pelos seus corpos."

Diante de tantas nomenclaturas, situações e ações negativas, homens julgados machistas se veem vítimas de misandria ou androfobia, as mulheres não apenas sofrem pelo preconceito machista, ainda enfrentam a misoginia enraizada na cultura de seu país, os homossexuais sem direito a defesa se dizem vítimas de homofobia, lesbofobia e outras tantas fobias.

Ainda existem aqueles que gritam a torto e a direito que sofre (nas mãos de homossexuais engajados em seus protestos de reconhecimento) da chamada heterofobia.

Contudo nada mais é do que Vitimismo.

Na realidade, o preconceito de gênero é sim um problema sério, um tumor crescente presente na nossa sociedade desajustada, e sim há vítimas em todos os setores da sociedade, porém nem todos o são.

Na verdade muito se diz sobre feminismo, machismo e homofobia, mas a verdade é que grande parte destes que se reconhecem como sofredores destes males nada mais são do que adeptos ao vitimismo, seres inadequados e incapacitados de se verem em sociedade sem julgar ou se sentirem julgados.

As verdadeiras vítimas, aquelas que realmente sofrem com a discriminação de gênero e sofrem caladas, são os indivíduos sem direito de voz, que se sentem incapazes de reagir, de se levantar e lutar contra os opressores. A discriminação de gênero é sorrateira e invisível, trabalha em prol da destruição de um gênero, e não busca os holofotes do Facebook e Twitter.

Por fim o que pretendia dizer com este texto que se prolongou além do inesperado é que chega de vitimismo, você não é vítima de machismo se o seu marido lhe impede de usar saias curtas.

Você homem não é vítima de “feminazes” apenas porque sua namorada lhe nega o prazer do sexo. E você homossexual não é vítima porque seu vizinho lhe chama de “viado” quando você o encara de cima a baixo.

Vítimas são as mulheres espancadas, estupradas e sodomizadas ao bel prazer de maridos, pais e familiares que as veem como objetos sexuais.

Vítimas são os garotos homossexuais que morrem esquartejados apenas por demonstrarem amor e carinho em áreas públicas.

Vítimas são os homens que se submetem a vontades extremas de suas mulheres ou que são mutilados por razões triviais.

Vítimas são as crianças que são obrigadas a se portarem de maneira “adequada” justamente por não se parecerem femininas/masculinas o suficiente.

Vítimas sofrem em silencio, incapazes de buscar ajuda.

Vítima é aquela sua vizinha que sempre surge com um hematoma no rosto e diz “cai da escada”.

Vítima é aquele garoto hostilizado e ridicularizado na escola apenas por amar pessoas do mesmo sexo.

Pense antes de se caracterizar como uma vítima.

Pense antes de se colocar em uma briga apenas por achar que um discurso inflamado e carregado de ódio é o mesmo que lhe rebaixar ou machucar.

Não se “vitimize”, ajude aqueles que realmente necessitam de auxílio.

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13 de jul. de 2015

Projeto BC: Literatura em Movimento – Tema de Julho

Olá, meus amigos, tudo bem com vocês?

Estou aqui novamente para falar sobre o projeto de blogagem coletiva chamado Literatura em Movimento, organizado pelos blogs Café com Livro, Da Literatura e Sacudindo as Palavras. Você não sabe do que estou falando? Basta clicar aqui.
Cada mês há um tema diferente, voltado para a literatura, e cada blogueiro deve postar um texto sobre o tema, como uma forma de conversar com os leitores e potenciais leitores também. Ou seja, são vários blogs publicando sobre a mesma temática, porém cada um com a sua interpretação.

E chegou a hora de apresentar o tema de Julho. Dessa vez vai ser um tema mais sério, um tema para fazer nossos queridos leitores refletirem. E o tema é...
 
 
Isso mesmo, o tema será sobre aquilo que está preso dentro de nós, que você quer e precisa botar para fora. Algo que você deseja falar para fazer as outras pessoas refletirem. Pode ser qualquer assunto, por exemplo: homofobia, preconceito, algo que você não concorda ou até mesmo algo que você concorda mas as outras pessoas discordam. Pode ser, inclusive, algo pessoal que você precisa botar para fora de alguma maneira, desabafar.


Aos meus companheiros e amigos desejo luz e criatividade.

Coloque para fora tudo o que sente, sejam criativos porque sempre temos algo que necessitamos falar e há sempre alguém em situação igual ou semelhante e quem sabe não é você que vai dar a luz necessária para ajuda-lo.

• Data de publicação dos textos:
Os textos sobre o tema em questão serão postados entre os dias 16 e 25 de julho.


Os Blogs Participantes deste projeto são:

ExplícitaLiteraleituraLendo FerozmenteEntre LeiturasTons de LeituraAs 1001 NucciasBooks EverO Cristão CriativoO Maravilhoso Mundo da LeituraHistórias e EncantosLivros ViajantesIsaac ZedeccLivros para o chá das cincoDialética PropositalChovendo LivrosHistória MudaThe Nerd BubbleDiário da SaClã das SombrasDuas LeitorasJeito MariahMinha Pequena EstanteEntre um Livro e OutroMares da NoiteQuerida

Grande abraço e até a proxima postagem com o Tema #03 do Projeto Literatura em Movimento!
 

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12 de jul. de 2015

Divulgação: Sorteio de boas vindas ao Blog Papel, Caneta e Carinho

Para comemorar a criação do Blog Papel, Caneta e Carinho, um mega sorteio de mimos foi preparado para vocês.

Serão 5 kits de papelaria e 5 ganhadores.

Cada kit contem:
6 folhas de fichário G (dobradas ao meio)
5 saquinhos de celofane para cartas/mimos
1 cartela de adesivo p
3 envelopes brancos decorados com decotape
50 Furadinhos diversos

Para participar basta ser seguidor do blog e preencher o formulário neste link com os seus dados e comentar a postagem do sorteio.
É claro que chances extras não iriam faltar, você ainda pode acumular mais pontos:

Curtindo a página do blog

Compartilhando o post do sorteio (no facebook e/ou blog).

Mas seja rápido, por que o sorteio só vai até o dia 15 de julho.

Abaixo você vê a imagem dos prêmios, acesse, participe e concorra!

 

Livro #30: Objetos Cortantes de Gillian Flynn

Preliminares

” Em inglês a depressão é chamada de blues, mas eu ficaria feliz em despertar para um mundo azulado.
Para mim a depressão é amarelo-urina.
Quilômetros exaustos de mijo fraco.” – (p.68)

9 de jul. de 2015

A Vã Tentativa do Pretenso Escritor

Escrever é esquecer.

A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.

A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm.

A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana.

Não é o caso da literatura.

Essa simula a vida.

Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa.

Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

Fernando Pessoa - Livro do Desassossego


Sonhar. Imaginar. Criar. Escrever. Verbos ínfimos, porém poderosos. Excêntricos na existência e fieis a sua essência. Permeiam a vida de seres abençoados, deuses menores, captadores de história, escritores.

Um em cada três pessoas SONHARAM em um dia viver de fantasia, sonharam com mundos, criaturas, seres da noite ou simplesmente com o amor. IMAGINARAM seus sonhos transpostos em tinta e papel, CRIARAM narrativas e composições, ESCREVERAM linhas, frases, parágrafos, capítulos, livros.

Mas diferente dos verbos transmutados em diversas formas, tempos, pessoas, modos, números e voz, escrever é imutável, ou se é abençoado por Clio a musa grega da criatividade ou se vive sempre na sombra do Senhor Fracasso.

Clio, por Pierre Mignard (século XVII).

Eu sou um destes seres míseros que sonham com o sucesso através das palavras, que deseja a imortalidade por meio de um conjunto de folhas de papel com o nome grafado na capa. Mas quem não é assim? Quem não deseja o sucesso?

Comecei a sonhar com o mundo literário ainda criança, sete anos, recém alfabetizado, quando escrevi um micro conto que emocionou minha professora primaria. O título da minha primeira produção textual?

A formiga e o Doce de leite”. Lembrar-me da história é impossível, mas o título jamais irei esquecer.

Como era bom ouvir o quanto eu era inteligente, criativo, genial.

Quando crescer, você vai ser escritor”. Disse-me a professora.

E isso seguiu-se por anos e anos. As várias professoras de português, incentivando, empurrando, motivando.

Contos. Poesias. Poemas. Crônicas. Inúmeras redações. Todas elogiadas, aclamadas.

Aos dez anos meu primeiro concurso literário. Uma redação sobre a importância do bom censo no trânsito. Trabalho intitulado: “A Crescente Lástima da Roda”.

Devo confessar que para títulos a criatividade era ímpar, o que não condizia com o restante do texto, a mesma professora lá do primário, incentivou, parabenizou, e enviou meu texto.

Um júri de professores de português de toda a região e uma única decisão escrita em letras vermelhas: REJEITADO.

A razão? Simples, o texto era teatral demais, rebuscado demais, confuso demais, estereotipado demais, e adulto demais.

Deveria ter desistido ali. Parado. Reconhecido minha incapacidade enquanto criador de boas narrativas.

Eles não sabem o que dizem, são velhos, não reconhecem sua genialidade”. Eu pensava.

E por isso segui, cadernos e mais cadernos escritos de uma ponta a outra.

Histórias sobre o Rei Arthur após ler As Brumas de Avalon.

Histórias sobre o pecado após ler a Bíblia.

Histórias sobre Santos depois de ouvir a Homilia do padre.

Histórias sobre duendes após assistir algum filme da Barbie. (Sim eu assumo sempre gostei dos filmes desta boneca horrorosa).

Histórias sobre garotos grandes e gordos quando me reconheci assim no espelho.

Histórias sobre valentões e covardes quando vivi isso na escola.

Agora perguntem-me, por que sofri bullying na escola?

Simples, por ser inteligente, criativo e escrever redações que as professoras gostavam. Principalmente pelo último quesito.

Que gentinha invejosa, era receber parabéns da professora de literatura e ouvir um: “Te pego lá fora Aurélio”.

Poxa gente, Aurélio é a porcaria de um dicionário, como não ser e se sentir superior a alguém que se quer sabe disso?

Os anos passaram, cresceram meus irmãos e os anjos levaram... ops história errada.

Os anos passaram, e eu continuei. Escrevi dezenas de livros, trinta páginas, cinquenta páginas, cem páginas, duzentas páginas...

Cada um deles preenchido com o que vivia na época que foram escritos.

Na quinta série: Ficção. Seres alienígenas que abduziam professores de matemática.

Na sexta série: Romances. Primeiro amor, primeiro beijo, primeira rejeição.

Na sétima série: Romances Hot. A maravilhosa descoberta do Sexo. Jesus, como eu tinha a mente poluída, pensava em muitas coisas para escrever, mas era o sexo meu objeto de trabalho.

Na oitava série: Poesia. Páginas e páginas com declarações de amor. Uma para Samira. Outra para Carla. Outra para Amanda (que me espancava todos os dias, mas, era a valentona mais linda que já vi). Outra para Cecilia. Outra para Henriqu... Henriqueta!

Na nona série: Drama. Eita fase depressiva. Era histórias sobre pais que não amam os filhos. Filhos que queriam ter outros pais. Filhos e Pais que se detestavam. Da para ver que foi uma fase bem conturbada.

No primeiro ano: Terror. Narrativas carregadas de assassinatos escolares. Mutilação de Professores. Destruição de cidades inteiras.

No segundo ano: Policiais. Investigações sobre algum serial killer que matava ou professores, ou alunos do ensino médio, ou pais ausentes.

No terceiro ano: De tudo um pouco. Com o fim da fase do adolescente rebelde e depressivo, eu sonhava e criava livros inteiros a partir daí.

Escrevia o dia todo. E a noite também. Não vivia, apenas escrevia. E sonhava.

Um dia, pelo menos um desses diversos cadernos será um livro mundialmente conhecido

Porém tudo que é sonho acaba.

Meus preciosos trabalhos de uma vida inteira, destruídos por um irmão inconsequente.

Eu achei que eram cadernos velhos e por isso queimei, não sabia que você os queria

Parar nunca passou pela minha cabeça. Comecei do zero, salvei alguns dos manuscritos antigos, poucos de boa qualidade, ou melhor quase nenhum.

Hoje ainda escrevo. No computador, histórias sobre semideuses, bruxas, assassinatos, serial killers, romance, dramas, uma pena que poucos estão completos.

O drama do autor que sabe começar, sabe chegar no meio, mas não sabe como finalizar a obra.

Um dia espero, serei um escritor. Mas se depender de tentativas falhas como esta, bem, só você pode me dizer.

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A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta.

Talhar a obra literária sobre as próprias formas do que não basta é ser impotente para substituir a vida.

Fernando Pessoa - Heróstrato

 

8 de jul. de 2015

Resultado do Top Comentarista Bimestral + Explicações

Olá pessoal, hoje venho dar uma noticia não muito feliz, pelo menos para mim.

Há exatos dois meses iniciei aqui no blogue um Top Comentarista a exemplo de inúmeros blogues que acompanho. O objetivo era alavancar o numero de comentários e participações ativas, era uma forma de também retribuir as pessoas que acompanham o blogue assiduamente.

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Porém, o que houve foi uma completa surpresa, embora tenha postado menos que em meses anteriores, e os participantes tivessem dois meses para comentar, a participação ficou aquém do desejado. E mesmo aqueles que participaram não se enquadraram nas regras.


1. Seguir o blog pelo GFC e curtir a page do facebook;

2. Deixar um comentário com nome de seguidor, link do facebook e e-mail para contato.

3. Comentar em TODOS os posts durante o mês de maio e junho de 2015, (de 01/05 até 23:59h de 30/06) exceto posts de promoção;

4. Os comentários devem ser pertinentes ao post, ou seja, sua opinião sobre ele;

[…]

7. A promoção somente será efetivada se houver um mínimo de 10 participantes;

8. Mínimo de comentários admitidos: 5 posts comentados;

[…]


As regras eram simples, porém os itens 7 e 8 não foram cumpridos, sendo assim o normal seria encerrar a ação promocional sem ganhadores, contudo, houve uma participante que não apenas esteve presente quase que diariamente, como também seguiu todas as regras estabelecidas e ainda dispensou um tempo precioso ao acompanhar o blogue.

Trata-se da já minha amiga, Rudynalva Soares, ao todo foram 52 comentários e com tamanha dedicação ficou impossível não recompensa-la.

Sendo assim, após entrar em contato com ele e negociarmos uma premiação, ficou decidido que para incentivar e agradecer pela participação, a mesma poderia escolher um livro no valor de R$ 15,00 no site do Submarino.com, já que este era uma das opções para o primeiro lugar.

A Rudy aceitou minha proposta e escolheu o livro Uma Longa Jornada de Nicholas Sparks. O qual já foi comprado e enviado a ela.

 

Com isso encerramos a promoção Top Comentarista Bimestral, e depois do fracasso que foi esta promo, o blogue Dialética Proposital optou por não mais realiza-lo. Em seu lugar a partir de agosto um Top Comentarista Mensal será realizado.

Espero que contar com sua participação.

A Rudynalva meu agradecimento por sua participação e também por entender a minha decisão de não distribuir os prêmios. Espero poder contar com você sempre!

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